Este evento cósmico é uma explosão de energia que, apesar de durar apenas alguns milissegundos, libera uma quantidade de energia equivalente à que o Sol produz em vários dias de atividade. Amanda Cook, astrofísica da Universidade McGill, destacou a singularidade desse fenômeno ao afirmar que jamais havia visto algo parecido. A intensidade excepcional da FRB pode ser explicada pela proximidade do evento, tornando-o um alvo de pesquisa privilegiado para os astrônomos.
As investigações não se restringem apenas às ondas de rádio. Os telescópios, incluindo o renomado James Webb, detectaram sinais infravermelhos na mesma região, que está situada nas bordas de uma área conhecida por ser um berçário estelar. O astrofísico Peter Blanchard, da Universidade de Harvard, sugere que esses sinais podem estar relacionados a um magnetar, uma estrela de nêutrons que possui um campo magnético particularmente forte, interagindo possivelmente com uma estrela gigante vermelha nas proximidades.
Apesar de avanços significativos na investigação, as FRBs ainda envolvem um certo grau de mistério. A própria origem desse tipo de explosão cósmica não é completamente compreendida, mas os magnetars permanecem como os principais suspeitos quando se trata de explicar esses fenômenos. O estudo das FRBs, como a RBFLOAT, continua a desafiar o entendimento atual sobre estrelas, formação estelar e os processos enigmáticos que ocorrem em regiões distantes do universo.
Assim, a descoberta da RBFLOAT não é apenas uma curiosidade científica, mas uma janela para as complexidades e maravilhas do cosmos, enfatizando a importância de continuar a explorar e desbravar os mistérios que o universo nos apresenta.