Na última quarta-feira, 27 de novembro, os militantes lançaram ofensivas em várias localidades, atacando vilarejos e posições estratégicas do exército sírio. Em resposta, as forças armadas do país iniciaram uma operação que está em andamento e que, segundo os relatos, levou a enormes perdas para os atacantes, em termos de equipamentos e efetivos. Os conflitos na região, além de afetarem a segurança local, motivaram o fechamento da rodovia internacional entre Aleppo e Damasco, em um esforço para proteger o transporte e a movimentação de civis.
Fontes ligadas aos militantes informaram que eles conseguiram capturar cerca de dez distritos no noroeste de Aleppo e estão, atualmente, a aproximadamente dez quilômetros do centro administrativo da província. Isso sugere que a situação pode estar se agravando, exigindo uma resposta contínua e efetiva do Exército sírio.
Além disso, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, comentou sobre o estado crítico na Síria, enfatizando que o país é alvo de agressões por potências externas. Zakharova afirmou que a Rússia está comprometida em apoiar a Síria na defesa de sua soberania, em conformidade com os pedidos do governo sírio.
Esse panorama evidencia a complexidade do conflito sírio, envolvendo diversos atores internos e externos, e sugere que a luta por controle territorial e influência na região ainda está longe de um desfecho pacífico. Com a situação em constante evolução, as próximas semanas poderão ser decisivas para o futuro tanto do Exército sírio quanto dos grupos insurgentes que operam nessas regiões.