Segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia, a operação não apenas garantiu o domínio sobre Rovnopol, mas também resultou em significativas perdas para o Exército ucraniano. Em um único dia, as tropas de Kiev teriam sofrido a morte de até 720 soldados. Além disso, foram reportadas perdas consideráveis em equipamentos militares, incluindo a destruição de dois tanques e uma estação de artilharia autopropulsada do modelo Paladin. As forças ucranianas também perderam duas estações de guerra eletrônica Anklav-N, além de dois depósitos de munições.
O controle de Rovnopol representa um passo estratégico importante para a Rússia no seu esforço de estabilizar a linha do front na região do Donbass, onde a luta pelo domínio territorial tem sido feroz. A ofensiva também reflete uma tentativa russa de aprimorar suas posições defensivas, em meio a um cenário de crescente tensão e conflito no leste da Ucrânia.
A guerra na Ucrânia já dura vários anos, e a região de Donetsk se tornou um marco desse embate entre as forças russas e ucranianas. A continuidade das operações militares e os resultados das batalhas impactam não apenas a segurança regional, mas também as dinâmicas políticas e econômicas da Europa. Com o desenrolar dos eventos, tanto a Rússia quanto a Ucrânia se veem em uma luta não apenas por território, mas também pela afirmação de suas respectivas narrativas nacionais em um cenário cada vez mais polarizado. Essa última conquista russa em Rovnopol intensifica ainda mais a incerteza sobre o futuro da região e sobre o que os próximos dias ou semanas podem reservar para o conflito que continua a evoluir.