Desde que o soldado denunciou a agressão, um inquérito policial militar foi aberto para investigar o caso. O desfecho veio no dia 21 de fevereiro, com a decisão de expulsar os agressores do Exército. A instituição prontamente repudiou as ações dos militares, afirmando que não tolera maus tratos ou qualquer violação dos direitos fundamentais dos cidadãos.
O soldado agredido, que agora está afastado de suas funções por pelo menos 90 dias, enfrenta sérios problemas psicológicos e necessita de tratamento psiquiátrico intensivo. Segundo seu advogado, Pablo Canedas, o jovem chegou a tentar suicídio após as agressões e precisou ser internado. A defesa do soldado está vigilante em relação aos agressores, todos residentes na mesma cidade que a vítima.
A expulsão dos militares acusados de torturar o soldado demonstra a postura enérgica do Exército Brasileiro em casos de violência e abuso. A punição severa aos agressores serve como um alerta e medida de contenção para garantir que atos desse tipo não se repitam. É fundamental que as instituições mantenham a integridade e respeito aos direitos humanos em todas as suas ações, especialmente quando se trata da segurança e bem-estar de seus próprios membros.
O caso evidencia a importância de uma investigação rigorosa e punições adequadas para coibir práticas abusivas e violentas no ambiente militar. A expulsão dos seis militares acusados de torturar o jovem soldado é um passo firme em direção à justiça e ao respeito pelos direitos de todos os indivíduos, independentemente de sua posição hierárquica.