A bagagem da vítima continha diversos itens de alto valor, incluindo 11 anéis, seis pulseiras, dois colares, e nove pares de brincos de marcas renomadas como Bulgari, Vivara e Cartier, além de um relógio Rolex e um notebook da Apple. Notavelmente, apesar do assassinato, nenhum dos pertences de Gritzbach foi subtraído por seus agressores, levantando suspeitas sobre a motivação e as circunstâncias do crime. Todo o material foi encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação.
Familiares relataram que Gritzbach estava em Maceió para tratar de uma dívida e que tinha um compromisso marcado para viajar a Vitória no dia seguinte. As circunstâncias em torno de sua morte indicam que ele poderia ter se tornado um alvo devido a seu papel como delator em esquemas de lavagem de dinheiro vinculados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais facções criminosas do Brasil. De acordo com a principal linha de investigação, a execução do empresário poderia estar ligada a uma tentativa de silenciá-lo.
O assassinato foi capturado por câmeras de segurança do aeroporto e, desde então, a Polícia Federal (PF) em Brasília instaurou um inquérito para apurar os detalhes do crime. Investigadores também estão analisando a atuação dos seguranças que acompanhavam Gritzbach; apenas um dos quatro profissionais designados para sua proteção estava presente no momento do ataque, enquanto os outros alegaram que o veículo que os transportava apresentou problemas. Essa falha na segurança levanta questões relevantes sobre como um empresário sob proteção e com informações sensíveis pôde ser assassinado em uma área pública e movimentada. As investigações seguem em andamento, e a polícia está buscando desvendar todos os pontos obscuros desta complexa trama criminal.