Esse apelo ocorre em meio a uma escalada de ameaças mútuas entre os dois países. Recentemente, o Irã lançou um ataque missíl previamente noticiado como uma ação de autodefesa, em resposta a ações israelenses. Os militares israelenses afirmaram que cerca de 180 mísseis foram disparados, a maioria interceptada, mas os iranianos sustentaram que os alvos eram militares e criticaram as alegações de danos limitados feitas por Jerusalém.
Lapid, atual líder da oposição em Israel, sublinhou que os ataques às instalações de petróleo do Irã seriam uma prioridade nas operações militares de retaliação por parte das Forças de Defesa de Israel (FDI). Ele se mostrou crítico da posição americana sobre a questão, ressaltando que os Estados Unidos temem que ataques aos campos de petróleo possam acarretar um aumento nos preços globais do petróleo, prejudicando a economia americana, especialmente à medida que se aproxima a eleição presidencial.
O ex-premiê destacou que, para evitar uma crise econômica global que poderia ser desencadeada por tal escalada militar, os EUA poderiam negociar com outras potências petrolíferas, como a Arábia Saudita, com o objetivo de aumentar a produção e, assim, estabilizar o mercado. Essa sugestão ressalta a complexidade das relações internacionais na região e como as decisões unilaterais podem ter repercussões globais.
A situação continua a evoluir rapidamente, e a decisão de Israel em relação a potenciais ações militares contra o Irã poderá não apenas alterar a dinâmica política no Oriente Médio, mas também ter um impacto direto nas economias envolvidas, redefinindo alianças e estratégias na arena internacional. O cenário permanece volátil, e as implicações de qualquer ataque podem reverberar por muito mais tempo do que o conflito imediato em si.