Ex-ministra das Finanças de Honduras é presa por fraude na compra superfaturada de hospitais durante a pandemia de Covid-19

A ex-ministra das Finanças de Honduras, Rocío Tábora, foi presa nesta quarta-feira sob acusação de fraude pela compra superfaturada de sete hospitais destinados ao atendimento de emergências durante a pandemia de Covid-19. A ex-ministra foi encaminhada para a prisão feminina de Támara, localizada a cerca de 20 km ao norte da capital do país. Enquanto o processo contra Rocío Tábora avança, fontes judiciais afirmam que a ex-ministra da Saúde Alba Flores está foragida, o que indica que a justiça está empenhada em investigar e processar os envolvidos nesse escândalo.

O avanço do processo foi evidenciado pelo Conselho de Segurança, que aprovou uma resolução pedindo a libertação de reféns e pausas humanitárias em Gaza. Enquanto isso, na Costa Rica, duas toneladas de cocaína foram apreendidas após uma perseguição marítima, criando um grande impacto na região.

Um tribunal especializado em crime organizado e corrupção em Honduras ordenou a prisão judicial de Rocío Tábora, acusada de envolvimento na compra fraudulenta de sete hospitais. Segundo a conta do Poder Judiciário hondurenho em uma rede social, a detenção de Tábora foi realizada na última terça-feira, na alfândega de Guasaule, quando ela estava prestes a cruzar para a Nicarágua. Ela foi detida por ordem de prisão em vigor pelos crimes de fraude e violação dos deveres de funcionários.

Rocío Tábora é acusada de participar da compra de três hospitais com 91 leitos cada e outros quatro com 51 leitos, realizada em março e abril de 2020, por um valor superior a US$ 47 milhões na Turquia. Tanto Tábora quanto Alba Flores ocuparam cargos ministeriais no governo anterior de Juan Orlando Hernández, e de acordo com o Ministério Público, realizaram essas compras a preços supervalorizados.

Além disso, as compras foram feitas sem garantias de qualidade ou compromissos de manutenção, resultando em um investimento ineficaz devido ao mau estado dos hospitais adquiridos. Vale ressaltar que em maio de 2021, o ex-diretor executivo e o ex-administrador do gabinete de compras governamentais, Marco Bográn e Alex Moraes, respectivamente, foram presos pelos mesmos crimes, o que demonstra a gravidade do escândalo de corrupção que envolve a compra desses hospitais.

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