O crime ocorreu de maneira chocante, com a vítima sendo atacada à vista de seu filho menor, que presenciou a cena aterradora. Durante o julgamento, o adolescente descreveu os momentos que antecederam a tragédia, relatando que ele viu a mãe chamando um primo e, ao abrir a porta, testemunhou o acusado puxando Marcelle para o outro lado da rua. O momento culminou de forma dramática, quando Cícero, em um acesso de violência, usou uma pedra para golpear a cabeça da mãe, resultando em sua morte.
Diante das evidências e do relato do filho, o júri considerou o crime como um caso emblemático de feminicídio, que não apenas tirou a vida de Marcelle, mas também deixou marcas indeléveis no coração de seu filho, que enfrentou uma situação extremamente traumática. O caso destaca a urgência de se discutir a violência contra a mulher, especialmente em um dia que deveria ser símbolo de celebração e luta por direitos.
A condenação de Cícero Messias é um reflexo da necessidade de punição exemplar para crimes dessa natureza, na tentativa de coibir a onda de violência que afeta tantas mulheres na sociedade. A decisão do tribunal traz um pouco de justiça, mas também serve como um alerta para a importância da educação e da conscientização na prevenção da violência de gênero, especialmente em um contexto em que muitos casos seguem impunes. A luta por um futuro mais seguro para todas as mulheres, onde possam viver sem medo e com dignidade, é um desafio que deve ser enfrentado coletivamente.
