O ex-funcionário, identificado como Trevor Phillips, alega ter sido vítima de discriminação, assédio e retaliação diretamente por Kanye West, a quem serviu por quase um ano em duas de suas empresas. Phillips, que é negro, relata ter presenciado e sido alvo de ataques verbais por parte do cantor, incluindo situações de gritos frenéticos direcionados a pessoas negras.
Além disso, o processo menciona o testemunho de Phillips sobre episódios de comentários homofóbicos e antissemitas proferidos por West, que já enfrenta acusações similares em relação à sua escola, a Donda Academy. O rapper também teria elogiado Adolf Hitler em público, desencadeando repúdio e indignação.
A ação legal busca responsabilizar Kanye West por suas alegadas condutas prejudiciais e preconceituosas, destacando sua retórica perigosa diante dos alunos da Donda Academy. O advogado de Phillips, Carney R. Shegerian, enfatizou a importância de trazer à tona tais comportamentos e reivindicar os direitos dos funcionários prejudicados.
Os relatos de Phillips detalham situações constrangedoras e inaceitáveis atribuídas a Kanye West, incluindo ameaças de confinamento em jaulas para alunos e padrões estéticos discriminatórios para funcionários. A repercussão do caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos artistas em relação ao seu discurso e comportamento, principalmente em um contexto de grande influência e visibilidade.
Com uma busca de compensação financeira de US$ 35 mil, Phillips espera que o processo resulte em justiça e conscientização sobre a importância do respeito e da diversidade no ambiente de trabalho. O caso de Kanye West e a ação movida por seu ex-funcionário colocam em pauta questões importantes sobre discriminação e conduta ética, gerando reflexões e debates na esfera pública.