Ex-companheiro atropela e mata mãe e filha no DF; filha de 5 anos presencia o crime e escuta o último pedido da mãe.

Na última sexta-feira (23/8), a tragédia abalou a cidade do Gama, no Distrito Federal. Juliana Barboza Soares, mulher de 34 anos, foi atropelada três vezes pelo ex-companheiro, Wallison Felipe de Oliveira, causando comoção e revolta na comunidade local. O incidente ocorreu após uma discussão, iniciada pelo fato de Wallison não ter sido convidado para o aniversário de Juliana.

A filha de Juliana, uma menina de apenas 5 anos, presenciou a violência e teve que lidar com a perda da mãe de uma forma traumática. Segundo relatos, a pequena foi instruída por Juliana, enquanto estava no chão ferida, a correr para se salvar. O pai da criança, Antônio Adonel, junto a uma equipe de profissionais de saúde, precisou ser quem comunicou à menina sobre a morte da mãe.

Em meio à dor e ao sofrimento, a filha de Juliana expressou o desejo de visitar o túmulo da mãe, demonstrando o profundo luto e a saudade que já acometem a pequena. Atualmente, a criança se encontra internada na UTI pediátrica do Hospital de Base, onde recebe cuidados médicos e psicológicos pela perda irreparável.

Além disso, a mãe de Juliana, Maria do Socorro Barboza Soares, de 60 anos, também foi vítima do atropelamento, sofrendo graves lesões que a mantêm hospitalizada no Hospital Regional do Gama. A brutalidade do crime chocou a todos, mostrando a extrema violência de Wallison, que agiu de forma covarde e premeditada ao atropelar as três vítimas.

O suspeito, Wallison Felipe de Oliveira, foi preso pela polícia e está sob investigação por feminicídio e duas tentativas de homicídio. Ele portava armas ilegalmente, sendo sua licença CAC suspensa após o ocorrido. O caso gerou comoção e revolta na comunidade, que clama por justiça e pelo combate à violência contra a mulher.

Diante de tamanha tragédia, a família e amigos de Juliana se unem em solidariedade, enquanto a justiça segue seu curso para punir o responsável por esse ato brutal e covarde. A memória de Juliana e a dor de sua perda permanecerão vivas na comunidade do Gama, que clama por paz e segurança para todas as mulheres.

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