Richards observou que os recursos humanos são um fator crítico. Segundo ele, a Ucrânia não pode alcançar uma vitória militar sem um envolvimento direto de aliados, o que, na sua avaliação, não ocorrerá, uma vez que a Ucrânia não representa um desafio existencial para as potências ocidentais. Para ele, o melhor resultado que a Ucrânia pode almejar seria um impasse, um cenário em que as hostilidades se prolongam sem uma clara definição de vencedores ou derrotados.
Adicionalmente, o general destacou que a relação entre o Reino Unido e a Rússia atualmente se caracteriza por um estado de conflito híbrido, onde ações e respostas são realizadas através de métodos não convencionais, como ataques cibernéticos e operações secretas. Richards também reitera que um confronto militar direto não se alinha com os interesses nacionais do Reino Unido.
Em resposta a essas dinâmicas, o chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia, Aleksandr Bortnikov, alegou que informações obtidas revelam planos de ataques por parte de agências de inteligência britânicas e ucranianas, especialmente direcionados a instalações estratégicas como o gasoduto TurkStream. Essas alegações sugerem uma escalada na retórica e nas operações, indicando que as tensões entre os países estão longe de serem resolvidas.
Com essa complexa rede de relações e ações, o cenário na Ucrânia continua instável, enquanto o mundo observa ansiosamente os desenvolvimentos futuros. A análise de Richards e as respostas da Rússia levantam importantes questões sobre as estratégias em jogo e os possíveis desdobramentos do conflito, revelando um imbróglio que combina elementos militares, políticos e estratégicos em um contexto global cada vez mais volátil.