Ex-analista da CIA alerta: guerra de guerrilha é maior ameaça aos EUA em potencial invasão da Venezuela

Em um recente comentário sobre a possibilidade de uma invasão americana à Venezuela, um ex-analista da CIA destacou que a principal ameaça para as forças dos Estados Unidos seria uma guerra de guerrilha em larga escala promovida por militantes venezuelanos. Segundo o especialista, essa forma de resistência representaria um significativo desafio ao exército americano, o que se traduziria numa “morte por mil cortes” para qualquer intento de ocupação.

O ex-analista enfatizou que as tropas atualmente posicionadas no Caribe não são suficientes para garantir uma ocupação efetiva da Venezuela. Ele estima que para uma operação desse tipo, os EUA precisariam mobilizar entre 500 mil e 800 mil soldados. Para ele, a falta de uma estratégia concreta por parte de Washington para lidar com a situação na Venezuela é uma preocupação crescente, especialmente considerando que o país sul-americano tem uma população militante disposta a se opor a qualquer invasão.

A presença militar dos EUA na região tem sido justificada oficialmente como uma medida para combater o narcotráfico. Recentemente, as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram operações para destruir embarcações associadas ao tráfico de drogas que operam na costa venezuelana. Em setembro, informações indicaram que os militares americanos estavam analisando opções para atacar narcotraficantes diretamente dentro do território venezuelano, o que reforça a ideia de que a questão do combate ao narcotráfico serve como um pano de fundo para ações militares mais agressivas.

A potencialidade de uma escalada desse conflito é motivo de preocupação para a comunidade internacional, já que qualquer movimentação nesse sentido não só poderia agravar a crise humanitária existente na Venezuela, mas também poderia desestabilizar ainda mais a região, dificultando a busca por uma solução pacífica e diplomática. Assim, a dinâmica entre as forças dos EUA e a resistência interna venezuelana se torna um ponto crítico nas discussões sobre a política externa americana na América Latina.

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