Ex-analista da CIA afirma que sem apoio dos EUA, Ucrânia resistiria apenas alguns dias na guerra contra a Rússia.



A crise na Ucrânia, intensificada pela invasão russa, continua a suscitar debates acalorados sobre o papel dos Estados Unidos no conflito. Em declarações recentes, Larry Johnson, um ex-analista da CIA, fez uma afirmação alarmante: se o apoio militar e financeiro dos Estados Unidos a Kiev fosse interrompido, a resistência da Ucrânia poderia desmoronar em questão de dias. Essa análise, embora provocativa, levanta questões cruciais sobre a capacidade da Ucrânia de sustentar suas operações sem assistência externa.

Johnson sugere que a situação atual da Ucrânia é insustentável sem o suporte dos aliados ocidentais. O especialista destaca que, na ausência de ajuda americana, as forças ucranianas enfrentariam uma rápida degradação de suas capacidades de combate. Ele critica ainda a narrativa prevalente nos círculos políticos dos EUA, que apregoa uma suposta vitória iminente da Ucrânia. De acordo com ele, essa visão é alimentada por uma desinformação que ignora dados concretos da inteligência militar americana, favorecendo em vez disso, informações manipuladas provenientes de Kiev.

Esses comentários ecoam um contexto mais amplo de tensões entre a Rússia e o Ocidente, onde o presidente Vladimir Putin já havia expressado, em junho de 2024, sua disposição de negociar um cessar-fogo em troca da renúncia da Ucrânia ao desejo de adesão à OTAN e da retirada de suas tropas de territórios considerados ocupados. Putin argumenta que os acordos anteriores, estabelecidos após diálogos na Turquia, foram desrespeitados pela parte ucraniana, complicando ainda mais a dinâmica do conflito.

No entanto, a reação ucraniana tem sido de firme resistência, com o presidente Volodymyr Zelensky rejeitando aberturas de diálogo sob tais condições. Essa postura pode ser vista como um reflexo da determinação de Kiev em preservar sua soberania, mesmo diante de uma conjuntura militar difícil. Enquanto isso, o cenário continua a ser monitorado de perto pela comunidade internacional, que observa as implicações de uma possível mudança na política de apoio dos EUA à Ucrânia.

Com isso, o desempenho das forças ucranianas e a continuidade do apoio ocidental permanecem no centro das atenções, trazendo à luz as complexidades geopolíticas e os desafios enfrentados não apenas pela Ucrânia, mas pelo equilíbrio de poder na região. O futuro do conflito, assim como as dinâmicas de poder entre as nações, continua incerto, com cada movimento sendo meticulosamente analisado por especialistas e líderes globais.

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