Segundo os relatos dos ex-alunos, a ideia de subir o Pico dos Marins foi coletiva e não houve pressão para participarem da escalada. Marcos Paulo de Oliveira afirmou que não houve organização e foi apenas um passeio entre amigos, enquanto Thamyres de Sá destacou que ninguém a obrigou a participar da atividade. A atuação da advogada de Marçal, Alline Rizzie Coelho Oliveira Garcia, foi essencial para viabilizar os depoimentos por videoconferência.
Apesar dos depoimentos favoráveis, um vídeo divulgado também está sendo investigado, no qual Pablo Marçal encoraja os aprendizes a não desistirem da trilha, mesmo diante das condições desfavoráveis. Durante a escalada, algumas pessoas do grupo passaram mal e precisaram de atendimento médico, resultando na abertura de um inquérito por tentativa de homicídio privilegiado contra o empresário.
O Código Penal prevê uma pena de seis a vinte anos de reclusão por homicídio, mas também considera a redução da pena em casos de atos cometidos sob forte emoção. A Polícia Civil de Piquete, cidade onde o caso ocorreu, solicitou mais 90 dias para finalizar as investigações, podendo ocorrer um desfecho próximo à eleição municipal.
Enquanto isso, Pablo Marçal tem se destacado em debates políticos, protagonizando brigas com adversários e se tornando o principal alvo de ataques. Com uma pesquisa Datafolha prestes a ser divulgada, o empresário tem apostado na estratégia de polemizar para ganhar visibilidade. O desfecho dessa polêmica pode ter um impacto significativo em sua candidatura à Prefeitura de São Paulo.