As restrições, no entanto, não se limitam a Portugal. A Espanha também registrou uma mudança significativa com o término da “Lei dos Netos”, que facilitava a concessão de cidadania a descendentes de espanhóis no exterior. Essa lei foi um importante canal para muitos imigrantes, e seu fim marca uma ação clara de restrição à imigração.
Na Itália, o governo instituiu novas regras sobre a cidadania, limitando a elegibilidade apenas para aqueles que podem provar descendência direta em até duas gerações. Essa mudança foi justificada por um aumento no número de solicitações de cidadania, com muitos buscando contornar limitações de viagem.
A Suécia, por sua vez, apresenta uma iniciativa ainda mais rigorosa. O Ministro da Imigração, Johan Forssell, anunciou um prolongamento do tempo necessário para a obtenção da cidadania de cinco para oito anos, além de implementar testes de idioma e conhecimento cultural. Essa tendência de endurecimento pode ser vista como uma tentativa de controlar melhor a imigração e afastar pessoas que possam ter intenções criminosas.
No Reino Unido, as mudanças têm sido igualmente drásticas. A imigração caiu quase 50% em um ano, devido a medidas rígidas que visam limitar a entrada de não cidadãos. O Primeiro-Ministro Keir Starmer propôs um pacote de exigências mais severas, incluindo testes de inglês e aumento do tempo de estadia necessário para solicitar residência permanente.
Dessa maneira, fica evidente que muitos países europeus estão adotando posturas mais rigorosas quanto à imigração, refletindo um contexto mais amplo de preocupação com a segurança e identidade nacional. Essa transformação nas políticas pode ter repercussões significativas para diversas comunidades estrangeiras em toda a Europa.









