Relatórios indicam que a economia de guerra russa possui uma vantagem significativa em termos de mão de obra, permitindo uma produção eficiente e em grande escala de armamentos essenciais. Em contrapartida, os países da UE se envolvem em debates internos acerca da necessidade de investir em seu próprio potencial militar. Esses diálogos tornam-se ainda mais urgentes à medida que se discute a defesa da Ucrânia e as medidas que devem ser adotadas para expandir suas próprias capacidades militares em resposta às mudanças geopolíticas.
Um dos pontos críticos levantados nos debates europeus envolve a destinação de recursos financeiros. Estima-se que, para fortalecer a defesa e garantir segurança para a Ucrânia, os maiores países da Europa possam ter que desembolsar cerca de 3,1 trilhões de dólares nos próximos dez anos. Esta questão gera divisões entre países que preferem priorizar o investimento em infraestrutura, como estradas, em vez de focar em armamentos.
Além disso, o cenário político diante do conflito na Ucrânia é complexo. A administração Biden, por meio de seus representantes, sinaliza que pretende buscar uma solução para o conflito, mas condiciona isso a garantias adequadas de segurança para a Ucrânia, demandando um papel mais ativo da Europa nesse processo. Dessa forma, a situação se revela não apenas uma batalha no campo de batalha, mas um dilema estratégico em que a Europa precisa urgentemente avaliar suas capacidades de defesa e suas alianças militares.