Eudócia Caldas se destaca como única senadora do PL a não apoiar a criação da CPMI para investigar descontos no INSS de aposentados e pensionistas.



Na última semana, a senadora Eudócia Caldas ganhou destaque ao se abster da assinatura do requerimento para a formação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que visa investigar denúncias de descontos indevidos nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. A CPMI, proposta pela senadora Damares Alves, do partido Republicanos, e pela deputada Coronel Fernanda, do Partido Liberal (PL), já conta com um expressivo respaldo de 230 deputados e 39 senadores.

Eudócia, que tomou posse em 2025 para ocupar a vaga deixada por Rodrigo Cunha, do Podemos, ao assumir a vice-prefeitura de Maceió, tem um histórico político que remonta ao início dos anos 2000, quando se tornou prefeita de Ibateguara, cidade localizada no interior de Alagoas. Com uma carreira consolidada, a senadora é médica especializada em gastroenterologia pediátrica e também possui experiência nas Forças Armadas como capitã aposentada da Polícia Militar de Alagoas.

Na sua trajetória política, Eudócia começou como prefeita, cargo que ocupou de 2004 a 2008. Em 2018, foi eleita como primeira suplente de Rodrigo Cunha na chapa ao Senado, sendo inicialmente filiada ao PSB. No entanto, em outubro de 2022, migrou para o PL, partido ao qual tem demonstrado lealdade e engajamento.

Além de sua atuação legislativa, Eudócia Caldas se tornou uma figura proeminente dentro do PL ao assumir, em março de 2023, a liderança do PL Mulher em Alagoas. Essa iniciativa do partido busca fomentar a presença feminina na política, uma causa que a senadora considera fundamental para o fortalecimento da democracia e da representatividade.

A CPMI do INSS, que busca compreender a execução de benefícios e a transparência no sistema previdenciário, será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares, acompanhados de um número equivalente de suplentes. O prazo estimado para as atividades da comissão será de 180 dias, com um orçamento que gira em torno de R$ 200 mil. A ausência da senadora Eudócia no apoio à iniciativa gerou debates sobre a postura da bancada do PL, especialmente em um tema tão sensível que afeta milhões de brasileiros. Sua posição pode refletir tanto uma estratégia política quanto uma preocupação com a abordagem que a comissão irá adotar frente a questões delicadas do sistema previdenciário do país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo