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EUA solicitam informações à Saab sobre venda de caças Gripen ao Brasil, e Lula critica: “Uma intromissão” na soberania nacional.

Recentemente, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou informações à subsidiária da Saab sobre a venda de 36 caças Gripen ao Brasil, realizada em 2014. Este pedido gerou uma repercussão significativa, especialmente após o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva criticar a ação dos EUA como uma “intromissão”.

A Saab, em uma declaração feita na quinta-feira (11), indicou que está disposta a colaborar com as investigações norte-americanas, embora tenha destacado que as investigações realizadas anteriormente pelas autoridades suecas e brasileiras sobre o processo de aquisição não encontraram quaisquer irregularidades. A competição que levou à escolha dos Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB), parte do programa FX-2, ocorreu entre 2008 e 2014, e a Saab foi a vencedora entre concorrentes que incluíam grandes fabricantes como a Boeing.

Lula, em entrevista a veículos de comunicação, manifestou seu descontentamento com a intervenção americana, enfatizando que não considera razoável que um país solicite informações sobre compras realizadas por outro. “Não faz sentido pedir informações sobre um avião que um país comprou, assim como não faria sobre um carro”, declarou. Ele ainda afirmou não ter familiaridade com todos os detalhes da aquisição, mas ressaltou que a decisão de compra dos Gripen sob sua administração visava a aquisição de uma opção econômica, elogiando a escolha feita por sua sucessora, Dilma Rousseff.

Vale lembrar que em 2016, Lula foi alvo de acusações de ter utilizado sua influência para favorecer a Saab durante a licitação, o que seus advogados alegaram ser parte de uma “perseguição política”. O presidente também ressalvou que muitos países estiveram envolvidos na fabricacão do Gripen, questionando as críticas e descontentamentos dos americanos com a escolha do Brasil.

O acordo firmado com a Saab não apenas incluía a venda dos caças, mas também a montagem futura dos Gripen no Brasil, com as primeiras unidades já entregues e mais previstas até 2027. A situação atual levanta questões sobre as dinâmicas da política de defesa, comércio internacional e as relações entre os países envolvidos.

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