O governo americano justificou sua postura, afirmando que a responsabilidade recai sobre a OLP e a Autoridade Palestina, que, segundo Washington, não têm cumprido seus compromissos em direção à paz na região. Este movimento ocorre em meio a um contexto tenso, onde a escalada de conflitos entre Israel e Hamas resultou em um número alarmante de mortos e feridos na Faixa de Gaza. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde local revelam que mais de 63 mil palestinos perderam a vida e cerca de 159 mil ficaram feridos desde o início das ações militares israelenses, em março de 2023.
A pressão sobre a administração Biden aumentou com a recente resolução do Conselho de Segurança da ONU, que, em uma votação amplamente favorável, clamou por um cessar-fogo imediato e incondicional na região. Apenas os Estados Unidos se posicionaram contra essa medida, ressaltando sua posição isolada no cenário internacional. Além disso, a resolução pede a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas e a contenção das operações militares israelenses em Gaza.
A crise humanitária no enclave palestino atinge níveis sem precedentes, o que torna ainda mais premente a discussão sobre um possível acordo de paz. Desde o início do confronto em 7 de outubro de 2023, a situação só se agravou, com as consequências devastadoras sendo sentidas diariamente pela população civil. Esse contexto gera um debate sobre a eficácia da diplomacia internacional e as verdadeiras intenções dos líderes políticos em meio a um cenário de degradação humanitária e tensões geopolíticas.