EUA Revelam Nova Estratégia de Defesa Aérea e Antimísseis com Foco em Inteligência Artificial para 2040

O Exército dos Estados Unidos está prestes a revelar sua nova estratégia de defesa antiaérea e antimísseis, que será apresentada em outubro deste ano, com projeção até 2040. Este plano, introduzido pelo tenente-general Sean Gainey, é uma evolução significativa em relação à estratégia anterior, que foi divulgada em 2018 e se estendia até 2028. A abordagem atual visa integrar experiências de conflitos recentes e tecnologias emergentes, especialmente no âmbito da inteligência artificial (IA), para enfrentar desafios de segurança cada vez mais complexos e dinâmicos.

Um dos principais objetivos desta estratégia é adaptar-se às novas realidades do campo de batalha moderno, que envolve, entre outros, o uso de enxames de drones e ataques coordenados com mísseis de cruzeiro. Durante um simpósio sobre Defesa Espacial e de Mísseis realizado em Huntsville, Alabama, Gainey enfatizou a necessidade de uma abordagem holística que valorize a “massa” em combate, e a combinação de capacidades letais e não letais. Isso inclui a integração de fogo ofensivo e defensivo, essencial para lidar com múltiplas ameaças simultâneas.

O Sistema Integrado de Comando de Batalha (IBCS) será fundamental para essa nova estratégia, permitindo uma comunicação em tempo real entre sensores e sistemas de armamento, o que possibilitará criar zonas defensivas prioritárias em áreas de grande importância estratégica. Essa inovação é vital para a resposta rápida a ataques em grande escala, especialmente salvas de mísseis que exigem uma coordenação eficaz. Além disso, a proposta inclui a ideia da “derrota inteligente de mísseis”, que visa neutralizar ameaças antes mesmo de serem disparadas, marcando uma mudança significativa no paradigma de defesa militar.

A utilização da IA será um pilar essencial, aliviando a carga dos operadores e aumentando a capacidade de resposta em situações críticas. O Exército também tem planos consideráveis de expansão de sua força de defesa aérea e antimísseis, com um aumento de 30% até 2033. Isto inclui a adição de novos batalhões Patriot e sistemas de proteção contra mísseis, além de uma estrutura que engloba capacidades de longo alcance e baterias hipersônicas. Esse esforço contínuo reflete a determinação dos EUA em se adaptar rapidamente às ameaças emergentes no cenário global de segurança, reafirmando seu compromisso com a defesa abrangente e eficaz.

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