Os Estados Unidos, sob a administração do presidente Donald Trump, decidiram retirar taxas adicionais sobre diversos produtos brasileiros, como café, carne bovina, banana e açaí. Essa mudança se dá em meio a esforços contínuos do governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, para negociar a derrubada do que tem sido chamado de “tarifaço”. Embora a redução anunciada se aplique apenas à taxa extra de 10%, os desafios persitem, já que a tarifas adicional de 40% ainda vigora.
Rui Costa destacou que essa conquista é resultado de uma atuação firme e estratégica do governo atual, comprometido em defender os interesses do Brasil em todas as mesas de negociação. Ele enfatizou que, mesmo com os avanços, o país permanece entre os mais afetados por sobretaxas impostas pela administração Trump, com uma nota técnica da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelando que cerca de 73,8% das exportações brasileiras para os EUA ainda estão sujeitas a tarifas adicionais.
Antes da recente redução, esse percentual era ainda maior, atingindo 77,8%. Com a nova ordem executiva, o Brasil espera abrir mais o mercado norte-americano para suas exportações, apesar dos obstáculos ainda presentes. A decisão da Casa Branca foi publicada logo após uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Durante a agenda, Vieira informou que o Brasil apresentou ao governo norte-americano uma “proposta geral” para tratar da questão das tarifas.
As negociações têm se intensificado, refletindo um esforço contínuo do governo brasileiro para melhorar suas relações comerciais com os Estados Unidos. O diálogo constante entre as duas nações é fundamental para a busca de soluções que beneficiem tanto os exportadores brasileiros quanto os consumidores americanos. A redução das tarifas, embora modesta, é um passo significativo para a reversão de um ciclo recente de protecionismo que tem impactado a economia brasileira.









