A operação contou com a participação de ativos da Marinha e da Força Aérea dos EUA, indicando um uso coordenado de capacidades militares para neutralizar as ameaças representadas pelos houthis, que vêm se mostrando cada vez mais ativos e agressivos nos últimos meses. De acordo com a declaração do CENTCOM, os ataques foram minuciosamente planejados para atingir precisamente os locais identificados como cruciais para as operações militares dos houthis dentro do território controlado por eles.
Recentemente, a situação se intensificou, com os houthis reivindicando ataques bem-sucedidos contra Israel utilizando mísseis hipersônicos, como os modelos Palestina 2 e Zulfiqar. Esses episódios elevaram ainda mais as preocupações sobre a escalada de hostilidades na região, ao passo que as forças israelenses não confirmaram os impactos desses ataques em seu território, sugerindo um clima de incerteza e insegurança.
Além das implicações militares, os recentes eventos em Sanaa refletem a complexidade do conflito iemenita, que durou anos e tem suas raízes em rivalidades políticas, sectárias e regionais mais amplas. O apoio do Irã aos houthis e a resposta militar dos EUA exemplificam as dinâmicas multifacetadas que envolvem interesses de diferentes potências no Oriente Médio.
A ofensiva americana em Sanaa não só marca um aumento na atividade militar por parte dos EUA na península arábica, mas também pode ter consequências significativas para a segurança regional e para as relações diplomáticas entre as nações envolvidas, especialmente em um momento em que já se vê uma crítica latente à escalada de ações militares em vez de processos diplomáticos.