EUA Realizam Ataques Aéreos em Sanaa, Destinados a Depósitos de Mísseis dos Houthis e Centro de Comando Militar



Na última sexta-feira, 21 de dezembro de 2024, a capital do Iémen, Sanaa, foi palco de uma operação militar significativa realizada pelos Estados Unidos, que visou instalações estratégicas do grupo houthi, apoiado pelo Irã. O Comando Central dos EUA (CENTCOM) confirmou que os alvos dos ataques foram um depósito de mísseis e uma instalação de comando e controle associada ao grupo. Esta ação militar faz parte de um contexto mais amplo de tensão crescente na região, especialmente após os recentes ataques com mísseis disparados pelos houthis em direção a Israel.

A operação contou com a participação de ativos da Marinha e da Força Aérea dos EUA, indicando um uso coordenado de capacidades militares para neutralizar as ameaças representadas pelos houthis, que vêm se mostrando cada vez mais ativos e agressivos nos últimos meses. De acordo com a declaração do CENTCOM, os ataques foram minuciosamente planejados para atingir precisamente os locais identificados como cruciais para as operações militares dos houthis dentro do território controlado por eles.

Recentemente, a situação se intensificou, com os houthis reivindicando ataques bem-sucedidos contra Israel utilizando mísseis hipersônicos, como os modelos Palestina 2 e Zulfiqar. Esses episódios elevaram ainda mais as preocupações sobre a escalada de hostilidades na região, ao passo que as forças israelenses não confirmaram os impactos desses ataques em seu território, sugerindo um clima de incerteza e insegurança.

Além das implicações militares, os recentes eventos em Sanaa refletem a complexidade do conflito iemenita, que durou anos e tem suas raízes em rivalidades políticas, sectárias e regionais mais amplas. O apoio do Irã aos houthis e a resposta militar dos EUA exemplificam as dinâmicas multifacetadas que envolvem interesses de diferentes potências no Oriente Médio.

A ofensiva americana em Sanaa não só marca um aumento na atividade militar por parte dos EUA na península arábica, mas também pode ter consequências significativas para a segurança regional e para as relações diplomáticas entre as nações envolvidas, especialmente em um momento em que já se vê uma crítica latente à escalada de ações militares em vez de processos diplomáticos.

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