Os houthis, que controlam a parte norte do Iémen, têm se destacado por suas operações contra Israel, prometendo continuar os ataques até que Tel Aviv cesse suas incursões na Faixa de Gaza. O recente aumento das tensões ocorre em meio a uma escalada de confrontos, onde os houthis lançaram um total de 174 ataques contra navios de guerra dos EUA e aproximadamente 150 ações hostis contra embarcações mercantes desde outubro de 2023. De acordo com Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, essas ofensivas representam uma resposta direta às ações dos Estados Unidos e Israel na região.
Além disso, no início deste mês, o presidente Donald Trump autorizou uma operação militar contra os houthis, após o movimento iemenita ter anunciado novos ataques direcionados a navios israelenses em resposta ao bloqueio humanitário imposto a Gaza. A situação torna-se ainda mais complexa com as declarações dos houthis, que garantem que suas operações continuarão em apoio aos palestinos até que haja um cessar-fogo real nas hostilidades.
A resposta internacional a esses eventos ainda está se desenrolando, mas a escalada de violência traz à tona questões sobre a estabilidade no Iémen e o impacto das intervenções militares externas na região, que já enfrenta uma grave crise humanitária. Diante desse cenário, a comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos do conflito, que se agrava a cada novo ataque.