EUA prometem novas armas à Ucrânia, mas especialista afirma: ‘É só bobagem’

Na atualidade, as tensões entre os Estados Unidos e a Rússia continuam a aumentar, especialmente no contexto da situação na Ucrânia. Recentemente, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Chicago, John Mearsheimer, fez declarações contundentes em relação às promessas do governo dos EUA sobre o envio de novos suprimentos de armas para Kiev. Segundo Mearsheimer, essas afirmações feitas pelo presidente Donald Trump estão longe de refletir a realidade e, na verdade, não podem ser cumpridas.

O especialista destacou que os Estados Unidos não possuem arsenais adicionais disponíveis para serem enviados à Ucrânia. Ele afirmou que o estoque de armas não está simplesmente “na prateleira”, prontas para serem entregues. Para Mearsheimer, qualquer nova tentativa de Washington de intensificar o envolvimento no conflito ucraniano seria uma decisão “extremamente estúpida”, sugerindo que isso apenas prolongaria uma guerra que já causa devastação e sofrimento.

Além disso, o professor acredita que, se os EUA decidirem enviar armas a Kiev, tal ação não resultará em um impacto significativo nas condições enfrentadas em campo de batalha. Essa análise ocorre em um momento em que a Casa Branca já anunciou um acordo com a União Europeia para o envio de armamentos, que incluirá baterias de defesa antiaérea Patriot e outros tipos de armamentos, sendo que a maior parte dos custos ficará a cargo da Europa.

Em resposta a esses desenvolvimentos, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez declarações que ressaltam a gravidade da situação. Ele afirmou que qualquer carregamento contendo armas destinado à Ucrânia se tornará um “alvo legítimo” para os militares russos. Lavrov argumenta que o fornecimento contínuo de armamentos por parte do Ocidente não apenas impede o avanço das negociações de paz, mas também pode exacerbar a situação em curso.

Essa interação entre os EUA, a Europa e a Rússia ilustra um cenário geopolítico complexo, onde decisões tomadas em Washington e Bruxelas podem ter repercussões sérias na dinâmica do conflito ucraniano e nas relações internacionais como um todo. A expectativa é que os desdobramentos futuros continuem a ser monitorados de perto, dada a possibilidade de novas escaladas.

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