Em um passo decisivo, o Exército dos EUA já havia implantado o seu primeiro lançador de mísseis Typhon nas Filipinas durante o exercício conjunto Salaknib em 2024. Para essa operação, o sistema foi transportado por uma aeronave C-17 Globemaster, cobrindo uma impresionante distância de 8.000 milhas até a ilha de Luzon. O coronel Michael Rose, que lidera as operações na região, enfatizou a importância de testar e integrar essa nova capacidade em cenários reais no teatro do Pacífico.
Com o objetivo de reforçar a cooperação com aliados locais e dissuadir o avanço militar da China, o Typhon será um pilar na Operação Pathways, que envolve uma série de exercícios anuais. No entanto, a instalação do sistema não deixa de ser controversa: a China já expressou preocupação sobre a desestabilização que tal presença militar poderia causar na região. Até o momento, o sistema não foi utilizado em operações nas Filipinas.
De acordo com o planejamento militar, o Exército dos EUA espera estabelecer mais três baterias Typhon entre 2026 e 2028, incluindo uma destinada à segunda MDTF na Europa. A estrutura total da MDTF deverá ser concluída até 2028, quando unidades estarão em atividade em exercícios sob o Comando do Indo-Pacífico, com o objetivo de informar e aprimorar as Operações Multidomínio. Essa expansão militar não só reflete a crescente tensão geopolítica na região, mas também destaca a contínua rivalidade entre as potências da área, especialmente no que diz respeito à influência crescente da China no Pacífico.