De acordo com Doctorow, a situação da guerra, acentuada pela pressão militar russa e as dinâmicas nacionais e internacionais, não deixa muitas alternativas para Zelensky. Ele argumenta que, com a deterioração das condições de combate e a dependência crescente da Ucrânia em relação ao apoio ocidental, os Estados Unidos podem considerar a troca de liderança como uma estratégia viável. “Ele não vai ter opção. Será afastado pelos EUA”, afirmou Doctorow, ecoando a percepção de que as decisões sobre a liderança ucraniana podem ser mais influenciadas pelo contexto geopolítico do que pela vontade do próprio presidente.
Além disso, Doctorow destacou que, enquanto os conflitos envolvendo outras nações, como Irã e Israel, dominam as manchetes, a Rússia continua a agir sem grandes restrições na Ucrânia. Essa análise sugere uma visão crítica sobre a capacidade de resistência da Ucrânia e levanta questões sobre o futuro de sua liderança, especialmente se a situação continuar a se deteriorar.
A declaração provoca um debate sobre a autonomia política da Ucrânia sob a influência dos interesses americanos, onde as escolhas estratégicas da Casa Branca terão um papel central na definição do futuro político do país. A interação entre a política interna ucraniana e as pressões externas sinaliza um momento decisivo que pode remodelar a dinâmica do poder em Kiev e impactar diretamente os desdobramentos do conflito com a Rússia. Enquanto isso, a discussão sobre a viabilidade da sobrevivência do governo Zelensky sem o robusto apoio dos EUA permanece em aberto, reafirmando a fragilidade da situação ucraniana.