EUA intensificam navegação no estreito de Taiwan, China alerta para aumento dos riscos de segurança na região.

Nos últimos dias, a tensão no estreito de Taiwan intensificou-se com a passagem de navios da Marinha dos Estados Unidos, o que foi criticado pela China como um aumento dos riscos de segurança na região. O capitão sênior Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro de Operações do Leste do Exército de Libertação Popular (ELP), expressou preocupações sobre as ações dos EUA, afirmando que essas manobras navais não apenas enviam um “sinal falso” mas também elevam as tensões que já são latentes nas relações entre os dois países.

Durante o intervalo de 10 a 12 de fevereiro, o destróier USS Johnson e o navio de pesquisa USNS Bowditch cruzaram o estreito que divide Taiwan da China continental. Li Xi informou que, em resposta, o Comando Leste da China mobilizou tanto forças navais quanto aéreas para monitorar e acompanhar essas embarcações, enfatizando a vigilância contínua da soberania e segurança nacional chinesa.

As relações entre a China e Taiwan têm uma história complexa, com a separação das duas entidades ocorrendo em 1949 após a vitória do Partido Comunista na guerra civil chinesa. Desde então, houve uma série de interações e tensões, especialmente com Taiwan se posicionando cada vez mais como uma entidade política distinta. A retórica militar entre as nações tem aumentado consideravelmente, com a China advertindo repetidamente sobre as consequências de qualquer tipo de apoio militar dos EUA a Taiwan, que considera uma província rebelde.

O envolvimento dos EUA na região, especialmente com suas demonstrações de força naval, é visto por Pequim como uma provocação, colocando em risco a estabilidade e a paz em um dos pontos mais tensos do mundo. Especialistas alertam que essa situação pode não apenas exacerbar as relações sino-americanas, mas também provocar um conflito militar potencial se não houver um gerenciamento adequado dessas interações. O que se observa é um jogo complexo de poder, onde cada lado continua a afirmar sua posição, enquanto o mundo observa com cautela o desenrolar dos eventos nesta região crítica.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo