A questão de Taiwan é vista pela China como uma questão sensível e vital, uma vez que o governo de Pequim considera a ilha uma parte integrante de seu território. A adesão ao princípio de “Uma Só China” é uma condição fundamental para países que desejam estabelecer ou manter relações diplomáticas com a China, algo que é reconhecido até mesmo pelos EUA, apesar de suas interações e fornecimento de armamento para Taiwan.
Greene também sublinhou que a manutenção da paz e da estabilidade no Estreito de Taiwan é uma prioridade do governo dos EUA. Para isso, ele indica que Washington deve colaborar com aliados na região, como as Filipinas, Coreia do Sul e Japão, para aumentar as capacidades de dissuasão. O comunicado sugere que essas parcerias serão cruciais para evitar possíveis conflitos armados na região do Indo-Pacífico e especialmente ao redor de Taiwan.
As declarações vêm em um momento crítico, com os EUA reforçando sua presença militar na região, uma decisão que foi recebida com cautela por Pequim, que já advertiu sobre o aumento dos riscos de segurança devido à atividade naval americana nas proximidades de Taiwan. A relação entre os dois países e a questão de Taiwan continue a ser uma das áreas mais delicadas nas interações sino-americanas. A forma como os EUA abordarão essa situação é crucial não apenas para a estabilidade regional, mas também para as dinâmicas de poder global na atualidade. A crescente preocupação com as ameaças à segurança de Taiwan reflete um cenário mais amplo de competição entre as grandes potências no século XXI.