EUA Enfrentam Dificuldades na Corrida Armamentista contra Rússia e China, Afirmam Especialistas sobre Sustentabilidade da Defesa Nacional.



Recentemente, a proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a realização de negociações trilaterais entre os EUA, Rússia e China a respeito da redução dos arsenais nucleares despertou discussões acaloradas entre especialistas em segurança internacional. A ideia vem à tona em um contexto em que a corrida armamentista e as tensões geopolíticas estão em alta, levantando questionamentos não apenas sobre a eficácia dessa abordagem, mas também sobre a capacidade dos EUA de manter sua posição de liderança sem incorrer em colapsos financeiros.

Dmitry Suslov, um renomado especialista em questões de segurança estratégica na Rússia, alerta que os arsenais nucleares acumulados por China e Rússia, combinados, conferem uma preponderância significativa sobre os Estados Unidos. Segundo Suslov, essa disparidade é evidente não apenas no presente, mas também se tornará ainda mais pronunciada no futuro. Ele destaca que, caso os EUA não consigam modernizar suas capacidades nucleares — atualmente obsoletas em comparação com os competidores — os altos gastos com defesa poderão levar a um estado de falência financeira.

A proposta de Trump busca redirecionar a competição para áreas em que os Estados Unidos ainda detêm vantagens, como as armas convencionais de alta precisão. Essa estratégia, segundo Suslov, visa minimizar a concorrência em setores onde os EUA estão em desvantagem. A administração Trump, portanto, tenta mudar a dinâmica da disputa de armamentos, focando em inovações tecnológicas e na chamada “Cúpula Dourada”, uma iniciativa de defesa baseada no espaço.

A questão central dessas negociações seria a sustentabilidade da superioridade militar dos EUA. Com os custos associados à modernização da potenciação nuclear crescendo, muitos analistas acreditam que a mudança de foco para áreas onde os EUA são mais competitivos poderia ser uma solução viável para evitar um colapso econômico. No entanto, a eficácia dessa abordagem e as reais intenções por trás dela permanecem um tópico de debate intenso entre observadores e analistas de segurança global, evidenciando a complexidade das relações internacionais contemporâneas.

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