O anúncio foi feito pelo presidente norte-americano Donald Trump, que se reuniu em território escocês com Ursula Von der Leyen, chefe da Comissão Europeia. Em declarações à imprensa, Trump expressou satisfação com a conclusão do acordo, destacando que, em vez de prolongar as negociações sem resultados concretos, as partes chegaram a um entendimento que ele classificou como um dos maiores acordos da história entre EUA e UE. Von der Leyen acompanhou o presidente em sua apreciação, qualificando o resultado das conversas como um “bom acordo”.
Entre os principais elementos do acordo, os Estados Unidos garantiram que a União Europeia se comprometerá a adquirir cerca de US$ 750 bilhões em energia norte-americana. Além disso, o bloco europeu se compromete a investir mais US$ 600 bilhões na economia dos Estados Unidos, uma injeção significativa de recursos que pode fortalecer laços comerciais e garantir um fluxo contínuo de investimentos.
Outro aspecto importante é que o acordo permitirá que países possam implementar tarifas zero sobre o comércio com os EUA, desde que estejam de acordo com os termos do novo pacto. Além disso, a União Europeia se comprometeu a comprar uma quantidade substancial de equipamentos militares fabricados nos Estados Unidos, elevando a cooperação em um setor crítico.
Este acordo surge em um contexto onde tensões comerciais estavam em alta, com Trump tendo previamente anunciado a implementação de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia. Em contrapartida, a presidente da Comissão Europeia havia sinalizado a disposição do bloco em tomar contramedidas caso as negociações não avançassem rapidamente, revelando a pressão em que os líderes estavam para alcançar um consenso.
Com a formalização deste pacto, tanto os EUA quanto a UE esperam não apenas evitar um impasse econômico, mas também fortalecer seus laços comerciais em um momento marcado por incertezas globais. O desdobramento dessa nova parceria será observado de perto pelas economias internacionais e pode alterar significativamente as relações comerciais globais.
