A tensão na região tem se intensificado nos últimos dias, não apenas devido aos ataques dos Houthis no Mar Vermelho, mas também devido a uma possível escalada no conflito entre Israel e o Hamas, e ao comportamento agressivo do Irã. Os Estados Unidos já haviam lançado uma nova rodada de ataques na última quarta-feira, e agora dão continuidade à operação em conjunto com o Reino Unido.
A agência de notícias do grupo iemenita, Saba, também confirmou os ataques, relatando que as forças britânicas e americanas estavam lançando ofensivas na capital Sanaa e em várias províncias do país. Desde o final de 2014, com o apoio de Teerã, os rebeldes xiitas tomaram a capital do Iêmen, derrubando o governo internacionalmente reconhecido e apoiado pela Arábia Saudita. Desde então, os Houthis controlam não apenas Sanaa, mas também grande parte do norte do país.
Os ataques contra os Houthis visam enfraquecer o grupo e diminuir sua capacidade de causar instabilidade na região. Autoridades americanas e britânicas têm reiterado que não pretendem uma intervenção direta no conflito no Iêmen, mas estão empenhadas em conter as ações agressivas da milícia apoiada pelo Irã.
Os Estados Unidos e o Reino Unido têm se posicionado como aliados dos países árabes, como a Arábia Saudita, que buscam conter a influência do Irã no Oriente Médio. A escalada dos ataques contra os Houthis reflete a preocupação dos governos americano e britânico com a instabilidade causada pelo grupo no Iêmen e na região em geral.
Os ataques desta segunda-feira marcam um novo capítulo na tensão entre as potências ocidentais e o grupo Houthis, e indicam que a situação no Oriente Médio continua volátil e sujeita a novos desenvolvimentos. Este é um cenário que requer atenção e acompanhamento cuidadoso, dada a importância estratégica da região para a segurança global.