O governo do presidente Joe Biden também aumentou a recompensa pela captura de Maduro e de Diosdado Cabello, importantes figuras do regime acusadas de envolvimento com narcotráfico. O Departamento do Tesouro americano incluiu na lista de alvos o presidente da PDVSA, a petrolífera estatal venezuelana, o ministro dos Transportes e o chefe da companhia aérea estatal Conviasa.
Uma fonte do Departamento do Tesouro, que preferiu não se identificar, revelou que a recompensa pela captura de Maduro e Cabello passou de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões. Além disso, o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, também está com a cabeça a prêmio no valor de US$ 15 milhões.
Apesar das sanções, os Estados Unidos mantiveram as licenças para empresas americanas explorarem petróleo na Venezuela. Em 2024, as exportações de petróleo venezuelano aumentaram 10,5%, com a produção diária atingindo cerca de 914 mil barris, um incremento de 50% em relação ao mínimo histórico de 2020, durante o auge das sanções. Os EUA se mantêm como o segundo maior comprador do petróleo venezuelano.
Por outro lado, o Reino Unido concentrou suas sanções em altos funcionários do regime chavista, argumentando que a recente reivindicação de poder por parte de Maduro foi fraudulenta. O Ministério das Relações Exteriores britânico enfatizou que o resultado das eleições não foi livre nem justo, e que o governo de Maduro não representa a vontade do povo venezuelano.
Além disso, os Estados Unidos decidiram estender por 18 meses a proteção migratória concedida aos venezuelanos que residem no país, garantindo autorizações de trabalho e residência. Essas medidas evidenciam a crescente pressão internacional sobre o regime de Nicolás Maduro e a busca por soluções para a crise política e humanitária que assola a Venezuela.