O novo pacto é uma extensão de discussões anteriores em Genebra, onde ambos os países já buscavam reduzir tarifas impostas mutuamente, uma medida que se havia tornado crítica diante das novas políticas tarifárias implementadas, especialmente pela administração norte-americana. As tarifas retaliatórias haviam se intensificado, afetando diretamente o comércio global e, consequentemente, diversas cadeias de produção.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos mencionou que o próximo passo envolve a aprovação do acordo pelos presidentes Donald Trump e Xi Jinping. A validação por parte dos líderes é crucial para que o compromisso firmado em Londres e as medidas discutidas em Genebra possam ser implementadas de forma eficaz. O entendimento mostra-se ainda mais relevante à medida que ambos os governos tentam estabilizar suas economias em meio aos desafios impostos pelas recentes políticas de exportação.
Um dos principais pontos do acordo envolve a resolução das restrições chinesas às exportações de metais de terras raras, insumos essenciais para diversas indústrias, incluindo tecnologia e energia. Em paralelo, os Estados Unidos se comprometeram a ajustar algumas de suas próprias barreiras comerciais, um passo considerado vital para garantir uma implementação equilibrada e justa do acordo.
Com as preocupações em torno dos controles de exportação pairando sobre as negociações, o entendimento alcançado representa um avanço importante e um sinal de que, mesmo em momentos de diferenças profundas, há espaço para o diálogo e a busca por soluções. A expectativa agora recai sobre os líderes das duas potências, que precisam aprovar os termos acordados para que o novo pacto possa entrar em vigor. Essa movimentação pode ter implicações significativas não apenas para as economias envolvidas, mas também para o panorama econômico global, que pode ser impactado diretamente por essas relações comerciais.