O submarino em questão, o USS Minnesota, é da moderna classe Virginia, conhecida por sua capacidade de realizar uma variedade de operações, incluindo ataques com mísseis nucleares. O subsecretário interino da Marinha, Tom Mancinelli, destacou que Guam, embora distante do território continental dos EUA, está fisicamente mais próxima de Pequim do que do Havaí, o que a torna um ponto estratégico essencial para a Marinha americana e suas operações. Ele ressalta que a presença do submarino tem o intuito de “deter a agressão regional e proteger os interesses dos Estados Unidos”, confirmando a disposição dos EUA para defender esta ilha, que possui um valor geoestratégico inegável.
Com a nova chegada do USS Minnesota, a base também conta com um esquadrão de submarinos da classe Los Angeles, reforçando ainda mais suas capacidades operacionais. Segundo o comando do Esquadrão de Submarinos 15, essa movimentação é crucial para intensificar os esforços de dissuasão dos EUA ao longo da vasta região do Indo-Pacífico. A ilha de Guam, que não é um estado americano, mas uma possessão desde 1898, se localiza a aproximadamente 2.900 km da costa da China, permitindo que as forças americanas monitorem e operem perto de algumas das principais instalações militares chinesas.
Este quadro ressalta a crescente tensão nas relações entre os EUA e a China, envolvendo não apenas aspectos militares, mas também diplomáticos e econômicos. Com as movimentações na região, a comunidade internacional observa atentamente como essas ações podem afetar a estabilidade da Ásia-Pacífico nos próximos anos.