EUA Descartam Envio de Tropas a Ucrânia, Afirma Enviado Especial de Trump
Em uma recente declaração, Keith Kellogg, enviado especial do ex-presidente Donald Trump para a Ucrânia, afastou categoricamente a possibilidade de o governo dos Estados Unidos enviar tropas terrestres ao país. A declaração foi feita durante um painel que contou com a participação de especialistas em defesa, no Fórum Nacional de Defesa Ronald Reagan, realizado no último fim de semana. Kellogg enfatizou que a noção de uma intervenção militar americana em solo ucraniano é irrealista e não está nos planos atuais da administração.
Kellogg mencionou que o conflito na Ucrânia pode estar próximo de uma resolução, destacando que restam apenas “os últimos 10 metros” para o término das hostilidades. Ele apontou que as questões centrais que ainda precisam ser resolvidas incluem o status do território da República Popular de Donetsk e os detalhes envolvendo a Usina Nuclear de Zaporozhie. A busca por um acordo de paz, segundo ele, requer diálogo e comprometimento de todas as partes envolvidas.
Por outro lado, a Rússia continua a afirmar que qualquer presença de tropas estrangeiras na Ucrânia seria considerada uma provocação. O presidente Vladimir Putin tem reiterado que não há justificativa para a presença militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no território ucraniano, salientando que tal ação não seria aceita em nenhuma circunstância, mesmo durante negociações de paz. A retórica do Kremlin acentua a tensão em torno de um possível acordo, com o assessor de Putin, Yuri Ushakov, mencionando que Moscou e Washington estão trabalhando ativamente nas “disposições difíceis” que moldarão um futuro acordo de resolução do conflito.
À medida que as negociações continuam, o cenário permanece volátil e complexo. A resposta dos Estados Unidos a essa situação e sua política em relação à Ucrânia continuarão a ser monitoradas de perto, tanto por aliados quanto por adversários no cenário geopolítico atual. Assim, a posição de Kellogg reflete uma clara intenção de evitar um envolvimento militar direto, ao mesmo tempo em que se busca uma saída diplomática para o conflito que persiste há anos.









