Nephew enfatiza que, embora a probabilidade de uma guerra não seja o ideal, os riscos associados à situação atual exigem que os EUA façam uma “última tentativa de negociação”. A administração do presidente eleito, Donald Trump, está sendo impulsionada pela urgência de resolver a questão nuclear iraniana antes que a situação saia de controle. A perspicácia de Nephew alerta que, caso os EUA não consigam adaptar sua política a uma realidade em que o Irã possua armas nucleares, o envolvimento militar poderá se tornar inevitável.
Por outro lado, Nephew também expressou preocupações sobre as consequências de um ataque militar. Ele argumenta que, enquanto um ataque poderia atrasar o progresso do programa nuclear do Irã, isso também poderia levar o país a intensificar seus esforços em armamentos, potencialmente desencadeando uma corrida armamentista no Oriente Médio. Os aliados dos EUA na região estariam altamente vulneráveis, e a possibilidade de um conflito mais amplo não deve ser ignorada.
Recentemente, o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharib Abadi, anunciou que novas rodadas de negociações com três países europeus sobre o acordo nuclear devem acontecer em breve. Essa movimentação sugere que, apesar das tensões, ainda há espaço para o diálogo, embora o tempo esteja se esgotando.
Diante desse cenário incerto, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos. A possibilidade de confronto militar, embora considerada uma medida extrema, não pode ser descartada no atual clima de desconfiança. A solução pacífica é cada vez mais necessária, mas a divisão entre as partes envolvidas torna o futuro do programa nuclear iraniano um tema insustentável e repleto de riscos.