Mais de 140 países assinaram um esboço de acordo inovador em 2021 para reformar como grandes empresas multinacionais são tributadas. Esse acordo inclui a criação de um imposto corporativo mínimo de 15% para eliminar paraísos fiscais de baixa tributação. No entanto, uma segunda parte do acordo, relacionada ao compartilhamento de impostos sobre os lucros das empresas, ainda não foi concluída.
A administração Biden tem mostrado apoio a esse acordo, mas tem pressionado para definir termos precisos a fim de garantir a aprovação do Congresso dos Estados Unidos. Yellen ressaltou que ainda há detalhes em debate, especialmente em relação às regras de preços de transferência entre empresas multinacionais.
A chefe do Tesouro dos EUA afirmou que a maioria dos países concorda com uma proposta da OCDE para resolver essas questões, mas os EUA aguardam um acordo mais amplo sobre as regras de preços de transferência para assinar a convenção. O ministro das Finanças da Itália reconheceu um impasse nas negociações e expressou esperança de um avanço.
Mais atrasos poderiam levar a uma quebra nas regras de tributação e resultar em disputas comerciais significativas. A imposição de novos impostos sobre serviços digitais por diversos países é uma possibilidade em caso de falha no acordo de compartilhamento de impostos. O impasse atual destaca a complexidade e os desafios de se chegar a um consenso global sobre a taxação de grandes empresas multinacionais.