O médico fez uma postagem provocativa, onde elogiou o autor do crime com a frase: “um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”. Essa declaração chocante foi rapidamente disseminada entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que diligentemente a repassaram a Landau. O vice-secretário havia feito um apelo a seus seguidores na plataforma X, solicitando que reportassem casos de estrangeiros que estivessem celebrando a morte de Kirk.
Em resposta à repercussão da postagem, Landau não apenas desferiu críticas contundentes ao comentário feito pelo médico, mas também utilizou suas redes sociais para compartilhar publicamente a identidade do profissional. Ele classificou a declaração como “assustadora”, especialmente dado que o autor do post é um neurocirurgião. “Ordenei pessoalmente ao chefe de Assuntos Consulares que revogasse seu visto, se ele tiver um, e que fosse implementado um alerta para garantir que nunca mais venha a receber um”, declarou Landau, reafirmando a severidade de sua ação e sublinhando a importância de um discurso responsável, ainda mais vindo de um profissional da saúde.
O incidente levantou questões sobre a liberdade de expressão e os limites do que pode ou não ser celebrado nas redes sociais, especialmente quando se trata de temas tão sensíveis como a violência. Enquanto alguns defendem que todos têm o direito à opinião, outros temem que esse tipo de postura possa incitar mais violência e desrespeito ao próximo.
A situação destaca um momento crítico na discussão sobre o discurso de ódio na internet e suas consequências no mundo real, além de refletir as tensões políticas que permeiam a sociedade contemporânea. O caso do médico brasileiro se insere em um contexto mais amplo de debates sobre responsabilidade social, liberdade de expressão e a ética que deve ser observada por profissionais da saúde.