Em resposta, membros do Congresso, de ambos os partidos, estão se mobilizando para aprovar emendas à legislação de ajuda à Ucrânia antes que Trump assuma a presidência. O objetivo é implementar disposições que forcem o novo governo a manter a mesma linha de apoio à Ucrânia adotada pela administração do presidente Joe Biden. Esses esforços visam proteger a assistência que pode estar em risco sob o comando de Trump, que prometeu buscar uma solução negociada para o conflito em um período muito curto.
Os legisladores planejam incluir essas emendas na Lei de Defesa Nacional, garantindo que Trump seja legalmente obrigado a continuar solicitando ajuda à Ucrânia após assumir o cargo. Este movimento é visto como um esforço crítico, uma vez que o Congresso terá apenas três semanas úteis para consolidar essa legislação antes da posse.
Trump já se posicionou em várias ocasiões, afirmando que, se houvesse um esforço adequado, poderia resolver o conflito na Ucrânia em um único dia. Esse tipo de otimismo, no entanto, é recebido com ceticismo por muitos especialistas e comentaristas, que consideram a situação na região extremamente complexa e desafiadora.
Com o cenário geopolítico em constante mudança e a Rússia mantendo uma postura firme em relação ao conflito, o futuro da assistência dos EUA à Ucrânia e a resposta do novo governo Trump a essa questão ainda são incertos. As emendas propostas no Congresso podem servir como uma proteção crucial para garantir que a história da assistência à Ucrânia não seja interrompida durante uma possível reviravolta nas políticas americanas. A pressão para que essa legislação seja aprovada em tempo hábil reflete a seriedade das preocupações em Washington sobre a continuidade do apoio a Kiev em tempos de crise.