De acordo com os requisitos estabelecidos pela Lei de Defesa Nacional, os oficiais de inteligência têm um prazo de 90 dias para apresentar um relatório detalhando essas avaliações. Um dos principais pontos de discussão será a continuidade do suporte militar a Ucrânia, incluindo a possibilidade de permitir que as Forças Armadas ucranianas utilizem mísseis de longo alcance em operações contra a Rússia. Essa questão é vista como fundamental, pois o tipo de apoio que a Ucrânia receberá pode impactar significativamente suas capacidades defensivas.
Adicionalmente, os legisladores estão interessados em entender as consequências de uma vitória russa na Ucrânia não apenas para a segurança nacional dos Estados Unidos, mas também para a estabilidade global. Há um temor crescente de que tal resultado possa incentivar ações agressivas por parte de outros países, como China, Irã e Coreia do Norte. Essa perspectiva é especialmente relevante em um cenário em que a dinâmica de poder internacional está em constante mudança, e a abordagem tíbia em relação à Ucrânia poderia ser interpretada como um sinal de fraqueza.
Embora o relatório em si não seja considerado secreto, existem indícios de que pode incluir um anexo confidencial, revelando informações que poderiam ser sensíveis aos olhos do público. O documento final será encaminhado a vários comitês do Congresso, incluindo os de Inteligência, Serviços Armados e Relações Exteriores.
Com a administração Biden sob pressão para justificar seu apoio à Ucrânia, a questão do quanto esse respaldo poderá ser mantido ou ajustado com a nova liderança de Trump é uma preocupação premente. O presidente eleito já indicou que a Ucrânia deveria estar preparada para uma diminuição no auxílio militar, o que levanta questões sobre o futuro das relações entre os EUA e seus aliados em meio a uma crescente tensão com a Rússia.