A posição oficial do Ministério das Relações Exteriores do Irã foi de forte condenação, rotulando o ataque como “selvagem” e uma agressão militar contra as instalações nucleares pacíficas do país. As autoridades iranianas destacaram que tal ato é uma transgressão sem precedentes dos princípios fundamentais da ONU, enfatizando que o governo dos EUA é totalmente responsável pelos potenciais desdobramentos perigosos que podem resultar dessas hostilidades.
O ataque, que ocorreu no dia 22 de junho, foi parte de uma série de ações militares que começaram com uma operação israelense contra o Irã, marcada por acusações de que o país estivesse desenvolvendo um programa nuclear militar secreto. A chancelaria iraniana informou que a colaboração entre os EUA e Israel é evidente, implicando que o governo americano atuou em conluio com Israel no planejamento dos ataques.
Por sua vez, o presidente dos EUA, Donald Trump, proclamou nas redes sociais que as forças americanas tinham “concluído com sucesso” bombardeios a três instalações nucleares iranianas, incluindo a crítica instalação de Fordow, essencial para o programa nuclear do país.
Além disso, a situação humanitária tem se deteriorado, com relatos de perdas significativas de vidas em ambos os lados, enquanto os confrontos continuam a agravar a situação. O Ministério da Saúde iraniano reportou mais de 400 mortes e cerca de 3 mil feridos, enquanto Israel confirmou a morte de mais de 20 pessoas e mais de 1.200 feridos, refletindo a gravidade da escalada militar na região.
Diante desse cenário complexo, o Irã postou um apelo à comunidade internacional, instando-a a agir rapidamente perante o que considerou uma violação criminosa do direito internacional. Os desdobramentos desse conflito poderão influenciar não apenas a dinâmica regional, mas também as relações globais com potências envolvidas.