EUA ampliam investimentos para “Guerra nas Estrelas” no espaço em meio a acusações de arma antiespacial da Rússia


Na noite da última terça-feira, o Pentágono divulgou uma declaração afirmando que a Rússia teria lançado uma possível “arma antiespacial” no dia 16, colocando-a na mesma órbita de um satélite do governo dos EUA, o USA 314. Enquanto o Kremlin se recusou a comentar sobre as acusações, reiterando seu apoio à proibição de armas no espaço.

Segundo o porta-voz do Pentágono, major-general da Força Aérea Pat Ryder, em entrevista coletiva, Washington continuará monitorando a situação e está preparado para proteger seus interesses, ressaltando a importância de defender o domínio espacial e garantir apoio contínuo às Forças Conjuntas e Combinadas.

O satélite Cosmos 2576 foi lançado do cosmódromo russo de Plesetsk, com a agência espacial russa Roscosmos confirmando o lançamento do Soyuz-2.1b no dia 17 de maio. O Kremlin, por sua vez, recusou-se a comentar sobre os relatos de que a Rússia teria lançado uma arma espacial, enfatizando sua atuação em acordo com o direito internacional.

Esses eventos ocorrem em meio a uma crescente tensão entre as potências mundiais em relação ao uso de armas no espaço. Com propostas rivais de não-proliferação na ONU, os EUA e a Rússia têm travado um embate diplomático, com acusações mútuas sobre militarização do espaço. A troca de vetos em moções de não-proliferação demonstra a disputa entre as nações.

A Casa Branca havia alertado anteriormente sobre o desenvolvimento de uma arma anti-satélite pela Rússia, indicando uma possível ameaça à segurança nacional dos EUA e seus aliados. Especialistas temem que a militarização do espaço possa desencadear uma nova fronteira da guerra em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia.

Apesar de décadas de cooperação espacial entre Rússia e EUA, a escalada da disputa por armas no espaço traz à tona o desafio de conciliar interesses geopolíticos no ambiente orbital. A fragilidade do Tratado do Espaço Exterior de 1967 diante das tecnologias de armas espaciais reacende o debate sobre a segurança e paz no espaço sideral.

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