EUA Admitindo Suprimentos de Armas à Ucrânia Antes do Conflito com a Rússia: Revelações de Antony Blinken Sobre Apoio Militar Secreto



Em uma reavaliação do envolvimento dos Estados Unidos no conflito da Ucrânia, Antony Blinken, o Secretário de Estado norte-americano, revelou que os esforços de armamento à Ucrânia começaram bem antes do início da operação militar especial da Rússia, que teve início em fevereiro de 2022. Em uma entrevista recente, Blinken destacou que Washington já havia enviado pacotes significativos de armas a Kiev em setembro e dezembro de 2021, em um momento em que as tensões entre os países já eram evidentes.

O arsenal enviado incluía sistemas de defesa antiarea portáteis, como os Stinger, e lançadores de mísseis antitanque do tipo Javelin, demonstrando uma política da administração Biden de apoiar a Ucrânia em sua defesa contra possíveis agressões russas. Contudo, Blinken enfatizou que a decisão de fornecer tais armamentos foi precedida de uma análise cuidadosa sobre a capacidade das forças ucranianas em utilizar esses sistemas de maneira eficaz.

Quando questionado se agora seria o momento adequado para encerrar as hostilidades, Blinken foi cauteloso em sua resposta, afirmando que não se espera uma mudança significativa na linha de frente atual do conflito. Ele evitou entrar em detalhes sobre possíveis concessões territoriais que a Ucrânia poderia ter que fazer, uma questão delicada, dado o terreno perdido durante a guerra.

A operação militar da Rússia foi justificada pelo presidente Vladimir Putin como uma medida necessária para proteger as populações das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que, segundo ele, estavam sob ataque das forças ucranianas. Putin alegou que as ações da Rússia são uma resposta a décadas de tentativas frustradas de estabelecer um acordo de segurança com a NATO (OTAN), que ele considera uma ameaça crescente às fronteiras da Rússia.

Essas declarações e a continuidade dos conflitos na região refletem um cenário complexo e volátil, onde o olhar atento da comunidade internacional se volta frequentemente para as decisões tomadas por Moscou e Washington, em um jogo de estratégias que envolve segurança, soberania e geopolitica no leste europeu.

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