A progressão da catarata é gradual e pode passar despercebida em estágios iniciais. No entanto, se não for tratada, a doença pode impactar significativamente a qualidade de vida do paciente. Atividades cotidianas simples, como dirigir e ler, podem se tornar desafiadoras ou mesmo impossíveis.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, existem vários tipos de catarata, sendo os principais a senil (relacionada ao envelhecimento), a congênita (que surge na infância) e a traumática (decorrente de lesões nos olhos). Além disso, fatores como o uso de certos medicamentos, doenças como diabetes, exposição ao sol sem proteção, consumo excessivo de sal e tabagismo podem desencadear o desenvolvimento da catarata.
Recentemente, um estudo publicado no American Journal of Ophthalmology trouxe uma nova esperança no tratamento da catarata. Um colírio experimental mostrou ser capaz de melhorar a visão de contraste em ambientes com pouca luz em 66,7% dos casos de catarata inicial. Essa descoberta representa uma alternativa menos invasiva para pacientes nas fases iniciais da doença, proporcionando melhor qualidade de vida enquanto aguardam pela cirurgia.
Para o especialista, a comprovação da eficácia do colírio é crucial para a saúde pública, especialmente devido ao envelhecimento da população e à necessidade crescente de recursos médicos. Com a possibilidade de reduzir os riscos de cegueira causados pela catarata, o colírio experimental pode representar um avanço significativo no tratamento dessa condição ocular.
É importante estar atento aos sintomas da catarata e buscar orientação médica ao perceber qualquer alteração na visão. A prevenção e o tratamento precoces são essenciais para preservar a saúde ocular e garantir uma boa qualidade de vida. Siga acompanhando as novidades sobre saúde ocular e outros assuntos relacionados no site do Metrópoles e nas redes sociais da editoria de Saúde.
