Estudo revela mais de 11 mil anúncios ilegais de cigarros eletrônicos no Brasil, em meio a disputa entre Receita Federal e Anvisa.



Um estudo recente realizado pela plataforma de combate à pirataria “Offer”, encomendado pela Philip Morris Brasil, revelou uma preocupante realidade sobre a venda ilegal de cigarros eletrônicos no Brasil. De acordo com o levantamento, mais de 11 mil anúncios irregulares de “vapes” foram identificados em redes sociais, sites privados e plataformas de entrega, evidenciando a desobediência à proibição da venda e publicidade desses dispositivos eletrônicos para fumar, em vigor desde 2009.

Os anúncios ilegais de cigarros eletrônicos são predominantemente realizados através de pagamentos via Pix, com entrega dos produtos ocorrendo em questão de horas. A situação acende um alerta para as autoridades competentes, como a Receita Federal e a Anvisa, que atualmente divergem sobre a regulamentação desses produtos no país. O estudo aponta que a falta de percepção da ilegalidade dos “vapes” pode levar a uma disseminação tão ampla que torne praticamente inviável o trabalho de repressão a essa prática.

Recentemente, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, se reuniu com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, para debater sobre a questão dos cigarros eletrônicos. Na ocasião, Barreirinhas fez um apelo para que a Anvisa leve em consideração os dados da aduana ao tratar da regulamentação dos “vapes”, ressaltando a preocupação com o impacto financeiro e social gerado pela comercialização clandestina desses produtos, que estima-se movimentar cerca de R$ 1 bilhão anualmente no Brasil de forma ilegal.

Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades estejam atentas e unam esforços para combater a venda ilegal de cigarros eletrônicos, garantindo a proteção da saúde pública e o cumprimento da legislação vigente. A sociedade e os órgãos fiscalizadores devem trabalhar em conjunto para coibir práticas que coloquem em risco a segurança e bem-estar da população.

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