Os manifestantes têm clamado pelo fim da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, além de reivindicarem que as universidades rompam laços com o Estado judeu e com empresas que lucram com o conflito na região. As mobilizações não se limitam somente aos EUA, estendendo-se até mesmo a instituições internacionais, como ocorreu em Science Po, em Paris.
O histórico de ativismo dos estudantes da Universidade Columbia, em Nova York, tem contribuído para a crescente adesão aos protestos, que vêm ganhando força em várias universidades renomadas, como Harvard, Yale, Princeton e MIT. As demandas dos manifestantes são diversas, mas alguns pontos em comum incluem a condenação do que consideram genocídio palestino cometido por Israel, a retirada de investimentos em empresas envolvidas no conflito e o rompimento de parcerias com instituições israelenses.
O debate sobre a liberdade de manifestação nos EUA também tem sido levantado, com o presidente Biden se posicionando a favor do direito de protesto, porém criticando a ocorrência de gestos antissemitas durante as manifestações. Além disso, grupos de estudantes judeus têm participado dos protestos, enquanto outros se sentem intimidadso e optam por não comparecer aos campi.
Em meio a essas tensões, o conflito entre Israel e Palestina continua a mobilizar a comunidade internacional e a criar divisões profundas, não só no Oriente Médio, mas também em diversas partes do mundo, incluindo os campus universitários nos Estados Unidos. A busca por soluções pacíficas e o respeito mútuo entre as partes envolvidas seguem como desafios a serem superados em busca de uma convivência mais harmoniosa e justa.