Estimativa do Inca alerta para aumento de casos de câncer de garganta nos próximos anos: saiba mais sobre os sintomas e tratamentos.



O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê um aumento significativo nos casos de câncer de garganta nos próximos anos. Entre 2023 e 2025, estima-se que serão diagnosticados cerca de 15,1 mil casos da doença, que engloba tumores na cavidade oral, como lábio, boca e orofaringe. Embora não seja tão comum quanto outros tipos de câncer, o câncer de garganta pode ser difícil de diagnosticar devido à semelhança de seus sintomas com outras condições menos graves, como um resfriado.

Os sintomas, embora inespecíficos, não devem ser ignorados e incluem dor de garganta ao engolir, dificuldade para falar e engolir, dor de ouvido e presença de um caroço no pescoço. Muitas vezes, esses sintomas podem levar à perda de peso devido à dificuldade na alimentação.

O tratamento principal para o câncer de garganta é a cirurgia, que atualmente pode ser realizada através da boca, sem a necessidade de abrir o pescoço do paciente. A cirurgia é complementada com radioterapia, e em casos avançados, quimioterapia também é indicada.

Além disso, os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de garganta têm mudado ao longo dos anos. Enquanto o tabagismo costumava ser o principal fator de risco, atualmente a maioria dos casos está relacionada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Estudos mostram que pessoas que tiveram múltiplos parceiros sexuais ao longo da vida têm maior probabilidade de desenvolver câncer orofaríngeo.

É importante ficar atento aos sinais e sintomas do câncer de garganta e procurar ajuda médica caso seja necessário. A prevenção e diagnóstico precoce são essenciais para um tratamento eficaz e melhores chances de cura. Siga a editoria de Saúde para mais informações sobre esse e outros temas relacionados.

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