A esteatose hepática é mais comum em mulheres sedentárias, devido ao estímulo do hormônio feminino estrogênio ao acúmulo de gordura no fígado. No entanto, a condição também pode ocorrer em pessoas magras, abstêmias e até em crianças. Se não for controlada, a gordura no fígado pode evoluir para problemas mais graves, como hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado, além de causar inflamação prolongada e coloração amarelada no órgão.
Os sintomas da gordura no fígado podem incluir dores abdominais, cansaço, diminuição do apetite, aumento do fígado, inchaço na barriga, dor de cabeça constante e dificuldade para perder peso. No entanto, no estágio inicial, a condição costuma ser silenciosa e assintomática. Por isso, o diagnóstico precoce é um dos maiores desafios no controle da esteatose hepática.
A prevenção da gordura no fígado envolve a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios aeróbicos e de resistência, que melhoram a sensibilidade à insulina e auxiliam na saúde do fígado. Além disso, a redução do excesso de peso, o controle de condições como diabetes, hipertensão e dislipidemia, e mudanças no estilo de vida são essenciais para evitar a progressão da doença.
Portanto, é fundamental manter hábitos saudáveis e buscar orientação médica para prevenir e controlar a gordura no fígado, uma condição que pode comprometer a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Acompanhe a editoria de Saúde e Ciência para se manter informado sobre esse assunto importante.