Estados Unidos e Grã-Bretanha lançam ataques aéreos contra rebeldes huthis no Iêmen em resposta a ataques a navios no Mar Vermelho

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha protagonizaram uma operação conjunta na quinta-feira, desencadeando uma série de ataques aéreos contra os rebeldes huthis no Iêmen. A ação foi motivada pelos recentes ataques do grupo, apoiado pelo Irã, a navios no Mar Vermelho, informou a imprensa norte-americana.

Segundo relatos veiculados em diversos meios de comunicação dos EUA, os ataques foram realizados por meio de caças e mísseis Tomahawk, desencadeando uma ofensiva em retaliação às agressões perpetradas pelos huthis. No entanto, as autoridades dos Estados Unidos ainda não confirmaram oficialmente as informações veiculadas pela imprensa.

Os ataques aéreos, resultado de uma série de advertências emitidas pelos aliados ocidentais, atingiram cidades sob controle dos rebeldes no Iêmen, incluindo a capital Sanaa, Hodeida e Saada. A mídia oficial dos huthis e correspondentes da Agence France-Presse (AFP) relataram que as cidades foram alvo das investidas, atribuindo a responsabilidade pelo ataque à suposta participação dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.

As ações militares desencadeadas pelos Estados Unidos e seus aliados ocorrem em meio à escalada de tensões na região. Na quinta-feira, o líder dos rebeldes huthis, Abdel Malek al Huthi, emitiu uma ameaça de retaliação em resposta a qualquer ataque no Mar Vermelho por parte dos Estados Unidos. Desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza, os huthis têm direcionado múltiplos ataques a embarcações comerciais, alegando solidariedade ao povo palestino e manifestando oposição a Israel.

A região do Mar Vermelho é estratégica por servir como rota para aproximadamente 12% do comércio mundial, o que levou os Estados Unidos e seus aliados a estabelecer uma coalizão internacional em dezembro para proteger o tráfego marítimo na área. Em seu discurso, Al Huthi reiterou a promessa de que “nenhum ataque americano ficará sem resposta”, insinuando a possibilidade de uma retaliação mais contundente em comparação com operações anteriores. A situação permanece sob forte tensão, com desdobramentos que podem impactar significativamente a dinâmica geopolítica na região.

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