Blinken destacou os horrores cometidos pelo Hamas, como bebês crivados de balas, jovens caçados e mortos a tiros, pessoas decapitadas, famílias queimadas vivas. Ele questionou a falta de revolta, rejeição e condenação explícita desses atos, afirmando que Israel tem o direito legal e a obrigação de se defender.
A resolução americana também contempla a proteção de civis, afirmando que os palestinos não são representados pelo Hamas e não têm culpa dos atos terroristas praticados pelo grupo, portanto, devem ser protegidos. Blinken também defendeu a entrada de ajuda humanitária em Gaza e mencionou a morte de civis, incluindo os funcionários da ONU, e o pedido de soltura dos reféns.
O secretário também destacou que os Estados Unidos não desejam o alastramento do conflito para outras regiões e não irão aceitar a abertura de qualquer outra frente de batalha na guerra. Ele alertou que responderão de forma decisiva a qualquer ofensiva do Irã ou seus intermediários contra pessoal americano.
A sessão foi marcada por debates acalorados, com a participação dos ministros das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina e de Israel. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou estar preocupado com a violação do direito humanitário internacional em Gaza e exigiu um cessar-fogo imediato. Ele condenou o ataque terrorista do Hamas e defendeu que as ações do grupo não justificam a punição coletiva do povo palestino.
A fala de Guterres provocou indignação tanto em Israel como na Palestina. O chanceler de Israel pediu a renúncia do secretário-geral, afirmando que ele não está apto para liderar as Nações Unidas. O chanceler da Palestina lamentou a inação do Conselho de Segurança em interromper os massacres em Gaza e afirmou que o Conselho tem o dever de detê-los. O presidente da Turquia também acusou o Conselho de agravar a crise em Gaza.
A resolução americana apresentada no Conselho de Segurança da ONU reflete a posição dos Estados Unidos em relação à Guerra Israel x Hamas. Ela destaca o direito de Israel de se defender, a proteção dos civis e a necessidade de solução pacífica para o conflito. Os debates acalorados e as diferentes opiniões expressas mostram a complexidade e a sensibilidade do tema, e a dificuldade em encontrar uma solução que satisfaça todas as partes envolvidas.